Uma noite em claro antes de um evento importante ou alguns dias de sono agitado durante uma semana estressante são situações comuns. Mas quando a dificuldade para dormir se torna uma regra e não uma exceção, impactando sua energia e humor no dia seguinte, pode ser um sinal de que alguma coisa mais séria está acontecendo, como alguns distúrbios do sono.
Então, nesse guia, vamos explicar o que são essas condições, detalhar os tipos mais comuns dos distúrbios, as causas, e por que é fundamental buscar orientação médica ao notar os primeiros sinais. Vem com a gente!
Afinal, o que é distúrbio do sono?
Para entender o que é distúrbio do sono, é preciso ir além da ideia de uma simples noite mal dormida. Trata-se de uma ampla categoria de condições que afetam negativamente a qualidade, o horário ou a duração do sono de uma maneira persistente.
E qual é o resultado disso? Um descanso que não é reparador, impactando diretamente o funcionamento físico, mental e emocional, o que pode afetar a produtividade no trabalho, o humor e até a segurança em atividades, como dirigir, por exemplo.
Essas condições são problemas que, se não forem tratados, podem contribuir para outras complicações, como hipertensão, doenças cardíacas, diabetes e transtornos de humor. Por isso, reconhecer os sinais é o primeiro passo para cuidar da sua saúde integral.
Saiba quais são os 5 principais tipos de distúrbios do sono
Existem diversos tipos de distúrbios do sono, mas alguns são mais frequentes e merecem uma atenção especial. Separamos os principais para que você possa entendê-los um pouco melhor:
1 – Apneia obstrutiva do sono
Essa é uma condição séria em que a respiração da pessoa para e volta diversas vezes durante a noite. Então, o que faz a pessoa roncar de forma tão intensa nesse caso é o relaxamento dos músculos da garganta, que causa uma obstrução momentânea das vias aéreas. Essas pausas na respiração diminuem o nível de oxigênio no sangue e forçam o coração a trabalhar mais, aumentando o risco de problemas cardiovasculares.
2 – Insônia
É o mais comum! Pode ser classificada como transitória, que dura poucos dias, aguda (algumas semanas) ou crônica (meses ou anos). Caracteriza-se pela dificuldade em iniciar o sono, manter-se dormindo (acordando várias vezes) ou por despertar muito antes do desejado, sem conseguir voltar a dormir.
3 – Síndrome das Pernas Inquietas (SPI)
Um distúrbio neurológico que causa uma vontade incontrolável de mover as pernas, geralmente acompanhada de sensações de desconforto, como formigamento ou pontadas. Os sintomas pioram em repouso e à noite, atrapalhando o início do sono.
4 – Bruxismo
O bruxismo é o ato de ranger ou apertar os dentes durante o sono. Muitas vezes isso está associado ao estresse e à ansiedade, causando dores de cabeça, na mandíbula e no pescoço, além de desgaste e sensibilidade nos dentes.
5 – Narcolepsia
Esse distúrbio neurológico afeta o controle do cérebro sobre o sono e o despertar. As pessoas com narcolepsia sentem uma sonolência excessiva durante o dia e podem ter “ataques de sono” súbitos, além de outros sintomas como cataplexia (perda súbita de força muscular).
Agora, conheça as causas e os sintomas mais comuns
Os gatilhos para os distúrbios do sono são variados, mas os distúrbio do sono sintomas costumam ser um alerta claro de que algo não vai bem. Veja alguns deles:
Principais causas:
- Fatores psicológicos: estresse, ansiedade e depressão são os principais vilões do sono;
- Fatores de estilo de vida: horários irregulares para dormir, consumo de cafeína ou álcool perto da hora de deitar e falta de exercícios físicos;
- Condições médicas: dores crônicas, problemas respiratórios (como desvio de septo), alterações hormonais e doenças neurológicas;
- Fatores ambientais: um quarto com muita luz, barulho ou com temperatura inadequada, além de um colchão ou travesseiro desconfortável podem ser os grandes vilões.
Sinais de alerta:
O sintoma mais óbvio é dormir mal, mas ele se manifesta de várias formas, seja durante a noite ou no dia seguinte:
- Dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo;
- Sonolência excessiva durante o dia;
- Fadiga e falta de energia constantes;
- Irritabilidade, impaciência e alterações de humor;
- Dificuldade de concentração e problemas de memória;
- Dores de cabeça matinais e na mandíbula;
- Ronco alto e com pausas respiratórias.
Dá para tratar esses distúrbios do sono?
Ao identificar sintomas persistentes, o passo mais importante é procurar um médico. Apenas um profissional da saúde pode fazer o diagnóstico correto, que pode incluir um exame chamado polissonografia (o estudo do sono), e indicar o tratamento adequado. Depois do diagnóstico, algumas abordagens podem ser recomendadas:
Higiene do sono
Adotar uma rotina de hábitos saudáveis é a base para tratar a maioria dos distúrbios. Algumas dicas práticas incluem:
- Crie um ritual: tome um banho morno, leia um livro ou ouça uma música calma antes de deitar;
- Desconecte-se: evite a luz azul de celulares e TVs por pelo menos uma hora antes de dormir;
- Prepare o ambiente: seu quarto deve ser um santuário para o sono: escuro, silencioso, com uma temperatura agradável e, claro, um bom colchão, travesseiro e roupas de cama confortáveis;
- Evite estimulantes: reduza o consumo de cafeína e álcool, especialmente no fim da tarde e à noite.
Ccompanhamento médico
Muitas pessoas se perguntam quanto tempo de sono profundo é ideal por noite, e a verdade é que um tratamento eficaz visa restaurar a arquitetura natural do sono, garantindo que você passe o tempo adequado em cada fase para um descanso verdadeiramente reparador.
Cuide do seu sono, cuide da sua saúde!
Cuidar do seu sono é cuidar da sua saúde por inteiro. Se você se identificou com algum sintoma, não normalize esse cansaço: busque ajuda. Continue conferindo outros artigos aqui no blog da Guldi e descubra mais dicas para ter noites de sono tranquilas e revigorantes!